Estudo 6: “Enchei-vos do Espírito”

Ao escrever sobre a plenitude do Espírito, em seu livro Razão da Esperança, o Rev. Leandro diz: “A plenitude do Espírito Santo é a vida idealizada por Deus para todos os crentes; ela é o segredo do sucesso espiritual e a garantia da vida de santidade. Quando Deus criou o homem à sua imagem, idealizou um relacionamento íntimo com ele. Esse relacionamento se quebrou por causa do pecado, mas em Jesus Cristo o homem é restaurado ao relacionamento pessoal com Deus, no nível mais elevado que poderia existir: passa a ser habitação do Espírito de Deus. Assim, o homem pode desfrutar do maior benefício que poderia ser imaginado. E, é só dessa maneira que o homem pode se sentir plenamente realizado e feliz. Sem essa plenitude, embora convertidos, podemos ser bem pouco diferentes da maioria dos homens que vivem nesse mundo. A plenitude nos torna pessoas verdadeiramente diferentes”.

01. O que o texto de Efésios 5.18 manda buscar? Quem e quando se deve buscar?

02. Podemos afirmar que o serviço cristão é precedido pelo enchimento do Espírito (Lc 1.15-17; At 4.31-32; 6.3-5; 7.55; 9.17,20)?

03. Qual a grande evidência do enchimento do Espírito Santo (Mt 7.18-20; Gl 5.22-24)?

04. A que somos chamados fim de mantermos a plenitude do Espírito (Gl 5.16,25)? O que isto significa e por que devemos almejar?

05. No contexto de “não entristecer o Espírito”, Paulo apresenta tipos de pecados. Quais são (Ef 4.25-31)?

06. Paulo disse para não nos embriagarmos com vinho, mas encher do Espírito. Em seguida ele menciona algumas conseqüências desse enchimento. Quais foram (Ef 5.19-21)?

Para pensar:

O que entendo por plenitude do Espírito? Quanto tenho experimentado dessa plenitude?

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Estudo 5: O significado da alegria

Há alguns dias tive a oportunidade de ler a seguinte frase: “Se o coração no rosto se estampasse, quanta gente que ri talvez chorasse”. Ela me fez pensar tanto na realidade daqueles que conhecem a verdadeira alegria e não a desfrutam como deveria, quanto na realidade daqueles que a desconhecem e sorriem como se a tivesse. Quando buscamos uma definição de alegria nos dicionários encontramos: “Sentimento de felicidade, de contentamento, satisfação e de júbilo”. Contudo, pela Escritura Sagrada podemos ir além dessa definição. Vejamos:

1. Devo conceber a alegria como opção sentimental ou recomendação bíblica (Fp 3.1; 4.4; Zc 9.9; Sl 32.11)?

2. Qual a maior fonte de alegria (Sl 9.2; 16.11; 32.11; 63.11; Hc 3.18; Fp 4.4)?

3. Ao falar sobre o fruto do Espírito Paulo inclui a alegria (Gl 5.22). O que isto significa?

4. A Palavra de Deus nos apresenta alguns casos em que devemos nos alegrar. Notemos:

  • Sl 122.1
  • Lc 10.20
  • At 15.3; Lc 15.22-24
  • Sl 119.162
  • 1Pe 4.12-14

5. O que identificamos nas seguintes passagens (Ec 3.4; Jo 11.33-35; Mt 26.36-38; Rm 9.1,2; Sl 30.5)? O que podemos aprender delas?

6. Quanto à alegria e as circunstancias desfavoráveis, qual o ensinamento bíblico (Hc 3.17,18)?

7. Em quais circunstâncias somos chamados a não se alegrar (Sl 137.1-6; Pv 17.5)?

Pergunta para reflexão:

Qual o significado da alegria em sua vida e como ela pode ser descrita? Você pode compartilhar essa alegria com alguém?

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Estudo 4: A Nova Vida em Cristo

“Como é que um homem velho pode nascer de novo? Será que ele pode voltar para a barriga da sua mãe e nascer outra vez?”. Esta pergunta foi feita por Nicodemos, um mestre em Israel. Ele não entendeu o que Cristo havia dito ao declarar que: “ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo”. Jesus lhe explica que o nascimento referido não era natural, mas espiritual e operado para a vida eterna. Desta maneira, aqueles que receberam a nova vida são chamados para viverem não conforme o padrão do mundo, porém conforme a imagem Daquele que os regenerou. Vejamos este ensino nas Escrituras:

1. O que significa está em Cristo (2Co 5. 17)?

2. Qual o significado da reconciliação (2Co 5. 18,19)?

3. O que os textos de Ezequiel 36.27 e 1Coríntios 6.19 nos ensina quanto à nova vida?

4. Como somos chamados para andar (Rm 6.1-4,11; Gl 5.16)?

5. Considerando as obras da carne e o fruto do Espírito em Gálatas 5.17-24, como você explica o fato de que “a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si”?

6. Conforme o texto de Romanos 6.20-23, descreva o que um homem sem Deus é, plantae colhe. Do mesmo modo, o que um novo homem é, planta e colhe.

7. Como você se vê em Efésios 2.10?

8. A que são encorajados aqueles que receberam a nova vida (Ef 4.1-3)?


Dependendo:

- Agradeça a Deus a nova vida recebida e a benção do fruto do Espírito.

- Peça a Deus graça para viver de modo digno a que foste chamado

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Estudo 3: O tema da oração na vida de Jesus

“Um dia Jesus estava orando num certo lugar. Quando acabou de orar, um dos seus discípulos pediu: Senhor, nos ensine a orar, como João ensinou os discípulos dele”. É desta forma que Lucas (Lc 11.1) nos conta como o Senhor Jesus ensinou aos seus discípulos a “oração dominical”. Podemos notar dois aspectos presentes nesta ocasião: primeiro, eles observavam uma atitude costumeira na vida de Jesus; e, segundo, eles desejavam aprender com o Mestre a verdadeira oração. Desta forma, as palavras de Cristo são comprovadas pela sua vida. Assim, Ele deixou-nos não somente o exemplo de vida de oração como também descrições acerca da mesma. Portanto:

1. O que podemos aprender quando consideramos as seguintes ocasiões em que Cristo orou:
A. (Lc 10.21; Jo 6.11; 11.41; Mt 26.27)?
B. (Lc 5.15-16; 6.12-13)?
C. (Lc 22.39-46)?
D. (Lc 22.31-34; 23.34)?
2. Como Ele nos diz que devemos orar em Mt 6.5-8?
3. Cite apenas 4 lições que podemos aprender da oração ensinada por Jesus em Mt 6.9-13, e descreva como elas se aplicam à sua vida.
4. Como Ele nos estimula a orar em Mt 7.7-12?
5. Que orientação Jesus nos dá a respeito da oração em Jo 14.12-14? Por que devemos seguir essa recomendação?


Para reflexão:
“…orem os homens, não para que Deus se recorde deles, mas principalmente para que eles próprios possam lembrar-se de Deus” (Extraído)


Dependendo:
Dedique agora um tempo para orar por sua vida e por mais três pessoas.

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Estudo 2: qual o seu estágio: mero ouvinte, ou ouvinte-praticante?

“Estudiosos afirmam que o crescimento da religião pode dar uma nova cara ao país”. Esta foi a chamada de uma das matérias da revista Época publicada em maio deste ano. Nela, eles divulgam que o Serviço de Evangelização para a América Latina (Sepal) fez, recentemente, uma estimativa surpreendente: de que a metade dos brasileiros será evangélica em 2020. Mas, a mesma matéria traz uma declaração curiosa, pois diz que essa transformação evangélica inclui o aparecimento de um fiel diferente do crente com a Bíblia embaixo do braço, denominado de: “evangélicos não praticantes”. Fato observado pelo antropólogo Ari Pedro Oro, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, especializado em religião, que diz: “Isso acontece com toda religião que cresce muito”.
Diante desse quadro podemos questionar: o crescimento numérico dos evangélicos hoje é proporcional ao conhecimento e vida na Palavra? Para não avaliarmos como expectadores, perguntemos: considerando o nosso conhecimento da Palavra e vida cotidiana, como deveríamos ser classificados?
Nos dias do profeta Oséias o Senhor dirigiu uma advertência ao povo dizendo: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento” (Os 4.6). Esta destruição significava justamente a perda do relacionamento com Deus pela falta do conhecimento da Sua revelação por intermédio da Lei. Portanto, avaliemos:


1. O que podemos dizer a respeito do processo de escrita da Bíblia? (2Pe 1.21; Rm 3.2; Jo 20.31; 2Tm 3.15; Lc 1.1-4; Jr 36.2).
2. Jesus dá testemunho a respeito da Escritura (Lc 24.27,44). Relacione apenas três passagens bíblicas que apontam Cristo na Lei de Moisés, nos profetas e nos Salmos.
3. Devo apegar-me à Palavra:
A. Por causa da sua fonte (2Tm 3.16; 2Pe 1.21; Ap 22.18,19)
B. Por causa da sua atualidade (Is 40.8; Mt 24.35)
C. Por causa sua utilidade (2Tm 3.16-17; Rm 15.4; Sl 19.7-10; Sl 119.9-11; 105; Jo 17.17)
D. Por causa da sua recomendação (Js 1.1,8; 2Tm 2.15; Sl 19.11; Tg 1.21-25; 1Sm 15.22; Cl 3.16)
4. Conforme Hebreus 5.11-14, qual o perigo de não se fazer uso da Palavra de Deus?
5. O que Jesus diz a respeito daquele que ouve e obedece à Sua Palavra em Jo 14.21-24?


Pergunta para reflexão:
6. Jesus encerra o sermão do monte falando sobre dois tipos de construtores (Mt 7.24-27). Quais eram as suas características? Com o qual você se assemelha?

“Não haverá mudança se não houver obediência”

Harlows P. Rocha

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O Significado da Salvação

Iniciamos nesta semana um projeto de estudo Bíblico com o nosso grupo de jovens (JIPS) e postaremos tb aqui estes estudos!


Conta-se que certa vez, numa campanha evangelística, o pregador parou a palestra e pediu que cada pessoa falasse de seu testemunho para a pessoa ao lado. Um menino virou para o senhor ao seu lado e perguntou “Senhor, você conhece Jesus como seu Salvador?” Um pouco indignado, o homem olhou para o menino e disse “Meu filho, eu sou diácono ordenado.” Com toda a inocência no mundo, o menino respondeu: “Mas, senhor, isso não importa. Deus pode salvar qualquer um”.
A grande necessidade do homem é a salvação. Todos a buscam de uma forma ou de outra. Ela se refere tanto à vida espiritual quanto a material. Contudo, percebemos que nestes as pessoas não se preocupam com a salvação, isto porque elas simplesmente plantam para esta própria vida. Eles poderiam até perguntar: “Salvos do que?”. Mas, a respeito da salvação pensemos:

1. Pode o homem colaborar de algum modo com o processo da salvação? (Is 59.2; Jo 6.44; 1Co 2.14; Rm 3.10, 20, 23; Gl 3.11; Ef 2.4,5).
2. Qual o único modo de sermos salvos? (Jo 1.12; 3.5, 16, 36; At 4.12; 16.31; Rm 10.9)
3. A salvação também é descrita como: (Jo 3.3; 1Co 5.17; 1Pe 1.23; At 16.14; Tg 1.18)
4. Toda a verdadeira conversão apresenta: (Mc 1.14-15; Lc 19.8-10; At 2.37,38; Ef 2.8-10)
5. Os versículos seguintes apontam para nós algumas características práticas da salvação em nossas vidas: a. (Rm 5.1); b. (Rm 8.33,34); c. (Rm 6.23); d. (1Ts 1.8-10); e. (At 1.8)
6. Você acredita que podemos perder a salvação? Por quê? (Jo 6.35; 50-51; 10.28; Ef 1.13,14; Fp 1.6; Ap 17.14 – lembre-se: todo salvo se santifica).


Pergunta para reflexão:
7. Como você descreve o processo de salvação da sua vida? O que mudou? Por que mudou? Para que mudou?



Harlows P. Rocha

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Em Jesus renasce a Esperança

De repente você abre um envelope e encontra o seguinte trecho de uma carta: “Eu sou um homem que viu a aflição. Ao meu redor se construiu um muro de sofrimento e amargura. A riqueza da minha colheita tornou-se produto das minhas necessidades. Meus novos frutos não produzem o que deveriam, os frutos menores tornaram-se inchados e deformados, já os maiores apresentaram manchas. Penso nestas coisas e fico abatido. Os meus dias não são muitos e a minha esperança no Senhor acabou”.

Tais palavras poderiam ter sido escritas por um produtor de cacau por volta do ano de 1989. Ou ainda, por aqueles que trabalhavam tranquilamente na lavoura, até o momento em que foram abatidas pela praga. Certo agricultor lamentou da seguinte forma: “Eu cheguei a produzir mais de 19 mil arrobas. No ano seguinte eu produzi nove mil. Então, foram dez mil que eu perdi num único ano. Eu senti que a miséria bateu na porta da minha família”.

A crise provocada pela vassoura de bruxa a partir de 1989 exemplifica o que muitos passaram e outros ainda hoje enfrentam: a falta de esperança. Pois, assim como a lavoura de cacau foi afetada pela praga, muitas vidas e famílias são afetadas, tendo que atravessar dias de trevas e ausência de expectativas. Para alguns, esta praga atingiu a plantação da paz familiar, murchou a flor da alegria, manchou o fruto da segurança e retorceu as folhas da esperança.

Diante desse cenário surge a pergunta: o que fazer? Precisamos trazer ao nosso coração uma grande certeza: jamais conseguiremos vencer os perturbadores da paz e os destruidores da esperança sem Cristo! A Bíblia nos ensina que Deus, por causa da sua misericórdia, nos dá uma nova vida pela ressurreição de Jesus Cristo e “por isso o nosso coração fica cheio de uma esperança viva” (1Pe 1.3).

Portanto, mesmo vivendo em um cenário de dor, tristeza e ausência de paz, você precisa lembrar que em Cristo há esperança. Uma esperança que não morre, mas venceu até a morte. Uma esperança que não se limita a esta vida, mas se estende à eternidade. Uma esperança que não mente e não nos deixa, pois está na própria pessoa de Jesus. Somente olhando para Cristo teremos a nossa vitalidade restaurada. É Ele que traz cura, multiplica o pão, acalma a tempestade, perdoa o pecado e promove alegria e paz. O Senhor te convida a compreender que o retorno a Deus, na pessoa de Cristo é a conquista da verdadeira esperança.

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Aos missionários...


O Senhor da Seara está levantando trabalhadores para o campo. Esta é a grande certeza desse grupo que Deus está enviando à cidade de Pau Brasil no Sul da Bahia. Mas, é necessário que cada missionário tenha o seu coração aquecido pelas seguintes verdades:

Primeira, jamais poderemos perder de vista a graça do Deus Soberano que nos deu vida estando mortos em nossos delitos. Ele nos amou, e demonstrou esse amor por meio da morte de Cristo por nós sendo nós ainda pecadores. Hoje como filhos benditos alegramo-nos na vida de verdadeiros adoradores, que desfrutam da companhia fiel e bondosa do Senhor.

Segunda, somos missionários despertados pelo Espírito Santo para proclamar o evangelho da salvação onde quer que estejamos, a fim de que pessoas sejam libertas e vivam a vida de adoração ao Deus de toda a glória, possuindo a vida abundante oferecida em Cristo.

Terceira, somos enviados por Cristo, Àquele que tem toda a autoridade quer no céu quer na terra, para proclamar a Verdade que liberta e prescreve os motivos, objetivos e métodos que agradam a Deus e devem estar presentes em nossa pregação.

Quarta, a nossa missão é coroada do sucesso que procede de Deus, pois Ele nos envia, sustenta, habilita e tem poder para salvar o perdido. A nós compete amor, submissão, dependência, humildade e gratidão pelo que Ele fez e fará.

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Vai tudo Bem?

Resumo feito pelo Ministério de Comunicação do JIPS da mensagem pregada em 2Reis 5.19-27 no dia 13/06/09

Certamente você já ouviu esta pergunta: Vai tudo bem? É uma expressão comumente usada e que gera pelo menos três respostas: “positiva-verdadeira”, “negativa-verdadeira” e “positiva ou negativa-falsa”. Assim temos: vai tudo bem, vai tudo mal e vai tudo bem ou mal respectivamente.

Em nossa passagem a pergunta é feita a Geazi. Este era servo do profeta Eiseu, também conhecido como um discípulo do profeta. A pergunta é feita por Naamã que era o grande comandante de guerra do exercito da Síria e que fora curado por Deus de sua lepra. A resposta foi a seguinte: ”Tudo vai bem”. Entretanto, quando consideramos o desenrolar da história percebemos que sua resposta não foi verdadeira, pois notamos que ele:

- Perdeu a oportunidade de reflexão para a vida;
- Desprezou o ensino do seu mestre;
- Associou-se à mentira;
- Não se apartou do que era mal;
- Pensou que poderia servir a Deus associado ao pecado;
- Recebeu a lepra (sobre ele e sua descendência) como retribuição pelo que fizera.

É considerando os acontecimentos da vida de Geazi que somos desafiados a pensar em nossas respostas. Sejamos verdadeiros, jamais falsos em nossas respostas e atos. Que haja reflexão dos acontecimentos de nossas vidas, que jamais desprezemos o ensino de Cristo e daqueles que Ele usa no anúncio da Palavra, que não haja em nossos lábios o engano e nem em nosso coração um depósito de pecados prediletos, para que sirvamos a Deus com inteireza de coração.

Quanto à lepra, devemos considerar que o Senhor não nos terá por inocentes quando desprezamos a sua exortação. Ele concede oportunidade para refletirmos sobre nossas vidas a fim de respondermos com sinceridade. Àqueles que respondem com quebrantar de coração e contrição de espírito jamais serão desprezados.

Devemos então refletir sobre nós mesmos e nos perguntar: Vai tudo bem?

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O homem na Confissão de Fé de Westminster (cap.: I-V)


Quando estudamos os capítulos de 1 a 5 da nossa Confissão podemos encontrar alguns ensinamentos acerca do homem. Eis alguns:


O Homem é inescusável diante de Deus
Capítulo: 1 / Parágrafo: 1

O Homem é dependente da Escritura Sagrada
Capítulo: 1 / Parágrafo: 1; 5; 6

O Homem, sendo salvo, se torna a Igreja de Cristo
Capítulo: 1 / Parágrafo: 1

O Homem é responsável pelos escritos apócrifos
Capítulo: 1 / Parágrafo: 3, 6

O Homem é sujeito à autoridade da Escritura Sagrada
Capítulo: 1 / Parágrafo: 4; 5; 6

O Homem necessita de salvação
Capítulo: 1 / Parágrafo: 5; 6
Capítulo: 3 / Parágrafo: 6


O Homem, quando salvo, recebe o testemunho interior do Espírito Santo quanto às Escrituras
Capítulo: 1 / Parágrafo: 5
Capítulo: 3 / Parágrafo: 8

O Homem deve temer a Deus
Capítulo: 1 / Parágrafo: 8

O Homem deve adorar a Deus
Capítulo: 1 / Parágrafo: 8
Capítulo: 2 / Parágrafo: 2


O Homem é um elaborador de doutrinas
Capítulo: 1 / Parágrafo: 10

O Homem é uma criatura de Deus
Capítulo: 2 / Parágrafo: 2
Capítulo: 4 / Parágrafo: 1; 2
Capítulo: 5 / Parágrafo: 1


No Homem é manifesta a glória divina
Capítulo: 2 / Parágrafo: 2
Capítulo: 3 / Parágrafo: 5

Alguns homens são predestinados para a vida e outros preordenados para a morte
Capítulo: 3 / Parágrafo: 3; 4; 5; 7

Os homens, eleitos para a vida, são eficazmente chamados para a fé em Cristo
Capítulo: 3 / Parágrafo: 6

O Homem, em Cristo, é justificado
Capítulo: 3 / Parágrafo: 6

O Homem, em Cristo, é adotado
Capítulo: 3 / Parágrafo: 6

O Homem, em Cristo, é santificado
Capítulo: 3 / Parágrafo: 6

O Homem, em Cristo, é guardado pelo poder de Deus
Capítulo: 3 / Parágrafo: 6

O Homem é dotado de alma racional e imortal, inteligência
Capítulo: 4 / Parágrafo: 2

O Homem é sustentado e dirigido por Deus
Capítulo: 5 / Parágrafo: 1

O Homem é responsável pelo seu estado de pecado
Capítulo: 5 / Parágrafo: 4

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O caminho dos relacionamentos saudáveis passa pelo coração.

Todos os sábados, às 18hs, temos o culto com os jovens na Igreja. Há quatro semanas o pessoal do Ministério de Comunicação dos Jovens (CIPS) tem postado alguns resumos das mensagens pregadas. Estou postando aqui o resumo da mensagem pregada em Tiago 4.7-10 no dia 16 de maio de 2009.

Talvez você conheça a história dessa família. Observando o seu retrato percebemos a figura do pai bem sucedido; uma mãe de caráter inquestionável, habilidosa e inteligente; e dois filhos muito bonitos; e, que aos olhos das pessoas é tida como uma família perfeita. Contudo, assim como as demais, eles também enfrentavam seus problemas. O esposo passava por uma crise no trabalho, os filhos brigavam constantemente e a mãe vivia frustrada por não conseguir ajudar o seu marido e por não resolver as brigas dos filhos. Cansados dessa situação difícil, tomaram uma decisão: “vamos mudar para outra cidade, morar em uma nova casa e ter um novo emprego”.
Durante algum tempo, devido ao novo ambiente, aquela família viu-se em um momento de paz, com o cessamento das brigas e bom relacionamento no trabalho por parte do marido. Porém, não tardou para que os problemas retornassem, pois, a novidades da cidade, casa e emprego não foram suficientes para resolver a principal questão que os envolvia e, eles descobriram que: “as mudanças externas não são suficientes, sem uma reforma do coração”.
Quantos de nós estamos buscando por meio de mudanças externas resolverem seus dilemas e até mesmo seus problemas de relacionamentos? Sim, é possível ver pessoas buscando uma mudança de guarda-roupa, faculdade, carro, e quem sabe até mesmo de Igreja para buscar período de paz consigo e com os outros. Precisamos compreender que somente uma vida de excelência diante de Deus, uma busca piedosa, submissa e abnegada de sua presença em nossas vidas e agrado em sua mudança dos nossos corações é que nos possibilitará esta vida de contentamento.
O nosso texto bíblico nos ensina alguns princípios. Depois de chamar atenção dos seus leitores sobre alguns inimigos dos relacionamentos saudáveis (soberba, inveja, amizade com o mundo e mau uso da língua) e dizer que eles estão arraigados no coração do homem, Tiago faz algumas recomendações dizendo:

- Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês!
- Pecadores, limpem as mãos, (referência aos antigos sacerdotes)
- e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração.
- Entristeçam-se, lamentem-se e chorem.
- Troquem o riso por lamento e a alegria por tristeza.
- Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará.

Todas essas coisas referem-se ao interior do homem, não ao exterior. Por que fazer o caminho inverso? Por que buscar mudanças superficiais e inconstantes? Como oferecer o exterior se não oferecer o interior? Não desfrutaremos mudanças que promovem contentamento e paz em nossas vidas e relacionamentos enquanto não assumirmos nossa responsabilidade e nos humilharmos diante do Senhor.


“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Provérbios 4.23)

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O culto nosso de cada dia

Nenhum homem pode fracassar em encontrar-se com Deus no santuário, se ele traz Deus consigo para ali. Como é fácil transferir a culpa de nossos corações frios para os ombros de nossos líderes religiosos!” Esta é a advertência de B.B. Warfield (1851-1921), que encontramos em seu livro A vida Religiosa dos Estudantes de Teologia (Os Puritanos, 1999, p. 23).
Certamente você já ouviu, ou fez a transferência de culpa diagnosticada acima. Muitos são aqueles que alegam frieza no culto e ausência de Deus e, poucos são aqueles que encontram uma resposta para tal postura. Notamos que este problema procede de uma má interpretação e exercício do culto cristão. Não devemos conceber o culto como simplesmente um ato público realizado aos domingos com hora e local marcado, onde cantamos hinos e ouvimos um sermão. Mas, devemos compreender que o culto cristão é entrega integral de vida a Deus em reverência, gratidão, adoração e fé; uma atitude constante que se manifesta individualmente e coletivamente – ambas com evidências públicas. É quando assumimos a responsabilidade e respondemos em gratidão a Deus em nosso dia-a-dia e, assim caminhamos com Ele para o santuário, que deixaremos nossos corações aquecidos.
Não queremos ser desprezados por Deus em nosso serviço de devoção. Muito menos, devemos atribuir nossa responsabilidade a outros. Portanto, busquemos corações quebrantados e contritos diante da Sua presença e apresentemos os nossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Que jamais se aparte de nós a certeza de que, uma vez capacitados por Deus para cultuá-Lo, precisamos viver uma entrega total, buscando-O e respondendo de todo coração, alma e espírito; tendo também o privilégio de falar e ser edificado pelo que ouve.

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Carta a uma irmã enlutada

Nestes últimos dois meses fomos alcançados pelo "luto". Durante esse tempo, temos percebido o quanto somos frágeis, mas o quanto Deus é tremendo e fonte de todo o consolo. Há poucos dias estivemos revendo alguns dos nossos email's e encontramos um em especial. Acreditamos que o mesmo seja bênção sobre nossas vidas e, tb o pode ser na sua. Ele foi escrito à uma irmã que enfrentava o luto. Assim o transcrevemos:

"Olá querida, Após ler o seu email tomei a liberdade de escrever-lhe aquilo que chamo de: "Carta a uma irmã enlutada".
Há alguns dias estava conversando com uma jovem que tb está enfrentando o luto. Tenho percebido que este é um dos momentos mais delicados das nossas vidas e que devem ser tratados com muito respeito, piedade e dependência do Pai.
Certo psicólogo cristão afirma que: "a morte, como é natural, vem para todos e os que ficam experimentam o sofrimento. Tal fato é uma experiência individual em que cada pessoa tem uma atitude peculiar. Mas, os três efeitos mais comuns do luto são: o choro (que expressa sentimentos profundos e alivia a tensão), inquietude (incluindo possível perturbação do sono) e em alguns casos a depressão".
Creio que não podemos ignorar o luto nem mesmo os efeitos que traz. Portanto, é bom retermos a compreensão de que o sofrimento e até mesmo alguns dos questionamentos são comuns. E, que um bom remédio para esses momentos é a paciência e esperança em Deus. Escrevo-lhe estas coisas por saber que a sua dor é digna de respeito. Escrevo tb por saber que a sua mente fora iluminada e em ti habita o Espírito de toda a Consolação.
Gostaria de lembrar contigo um fato bíblico. É o encontro de Jesus com as duas irmãs enlutadas: Marta e Maria. Ao encontrar-se com as irmãs, e, mais precisamente quando Maria se lançou aos seus pés, "Jesus, vendo-a chorar, e bem assim os judeus que a acompanhavam, agitou-se em seu espírito e comoveu-se". O versículo 35 (de João 11) nos informa que ele também chorou. Ele sabia que Lázaro seria ressuscitado, mas, mesmo assim sofreu e chorou com os que estavam lamentando.
A agitação e choro do Senhor demonstram para nós que ele não é indiferente às nossas tristezas, pelo contrário, se compadece e socorre. Precisamos lembrar que ao prometer o Espírito o Senhor O chama de "outro" Consolador, demonstrando que também o é. O apóstolo Paulo escrevendo aos coríntios diz: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda a Consolação". Enfrentar o Luto olhando para a presença consoladora de Deus é saber que nenhuma lágrima derramada e nenhum sentimento são desconhecidos por Ele e tão pouco maiores que Seu consolo.
Reconheço que palavras, palavras e palavras não representem tudo. Mas, que elas tb transmitam a nossa companhia. Continuaremos a orar por vc e sua família na certeza de que o nosso Deus, a Seu tempo, fará".
Deus abençoe!

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A morte do eu...



“Se alguém quer vir após mim, a si mesmo si negue...” (Lc 9.23)



O chamado de Cristo para as nossas vidas é um chamado para a morte do eu, uma entrega absoluta a Deus. Ele não quer simplesmente fazer parte da nossa história, Ele quer ser o centro dela.


Quando Jesus chamou seus discípulos deixou claro para eles o propósito do chamado. Na perspectiva do mundo a Sua franqueza em chamar pessoas para segui-Lo parece ser exagerada. Hoje, se alguém quisesse “vender” um estilo de vida tão exigente, uma entrega tão total, provavelmente contrataria a firma mais sofisticada de publicidade para descrever detalhadamente, numa campanha ilustrada os benefícios de tal decisão, fim de que as pessoas se interessassem por este estilo de vida.

Mas Jesus é honesto e direto: para compartilhar de sua glória, primeiro a pessoa terá de compartilhar de sua morte.

Jesus nunca implorou para que alguém o seguisse. Ele é o Senhor dos senhores e Rei dos reis. Seu chamado aos discípulos foi uma ordem; ordenou a cada pessoa que renunciasse a seus próprios interesses, abandonasse seus pecados e obedecesse completamente a Ele. Esperava obediência de todos. E, homem algum, jamais, recebeu algum louvor por ter obedecido à ordem de segui-Lo e tornar-se seu discípulo; era o que se esperava de todos (Lc 17.10).

Ninguém que compreenda o propósito da salvação ousaria especular que uma pessoa pudesse ser salva sem aceitar o senhorio de Cristo. Cristo não pode ser o Senhor da minha vida se eu for o senhor dela. Ele não vai ocupar o trono dos nossos corações se ele estiver ocupado.

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